
Nesta última semana, a comunidade quilombola de Santa Tereza em Figueirão/MS, recebeu uma importante iniciativa voltada para a preservação e valorização da biodiversidade local. Professores e alunos do curso de Biologia e Botânica da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) estiveram na comunidade para participar da Oficina do Projeto Flor do Cerrado, que tem como objetivo conhecer e catalogar as espécies nativas da região.
Com a presença dos professores Flávio Macedo Alves e Angela Sartóri, os alunos puderam aprender na prática sobre a coleta de sementes de árvores nativas. A oficina conta com 33 coletores que têm o papel fundamental de reunir informações sobre a flora local, contribuindo para a conservação ambiental e o fortalecimento da identidade cultural da comunidade.
O projeto é patrocinado pelo Instituto WWF, uma organização reconhecida mundialmente por suas ações em prol da conservação ambiental. Durante as atividades, os professores explicaram aos participantes a importância do trabalho realizado, que visa não apenas a catalogação das espécies, mas também o envolvimento da comunidade na preservação do cerrado.
O secretário da Pequena Propriedade Rural, Fabio Fabrin, esteve presente no evento, demonstrando seu apoio ao projeto. Ele disponibilizou um veículo e um motorista para auxiliar na logística das atividades em campo, reforçando o compromisso da secretaria com o desenvolvimento sustentável e a valorização das práticas rurais.
Além disso, o professor Adauto Cândido também esteve envolvido no acompanhamento das atividades, contribuindo com sua experiência e conhecimento para enriquecer ainda mais as oficinas. A parceria entre a UFMS e a comunidade local é uma oportunidade valiosa para promover a educação ambiental e fortalecer os laços entre os acadêmicos e os moradores.
O Projeto Flor do Cerrado não apenas visa a catalogação de espécies, mas também fomenta a conscientização sobre a importância da preservação ambiental entre os jovens estudantes e os membros da comunidade quilombola. Com iniciativas como essa, espera-se que mais pessoas se engajem na proteção do meio ambiente e na valorização das riquezas naturais que o cerrado tem a oferecer.
Fonte: Assessoria de Gabinete / Marinalva Paniago / Silvestre de Castro
