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Segurança nas escolas: professores da rede Municipal de Ensino de Pedro Gomes recebem treinamento em primeiros socorros.

Os professores e colaboradores da educação infantil municipal de Pedro Gomes participaram, nesta segunda e terça-feira (dias 10 e 11), da primeira capacitação sobre a Lei Lucas, que estabelece a obrigatoriedade do treinamento de primeiros socorros em escolas e creches. A formação ocorreu na Escola Santo Antônio, no bairro Marcelino, sob a orientação do Corpo de Bombeiros, que ministrou o curso com foco em situações de emergência no ambiente escolar.

Durante o treinamento, os profissionais aprenderam técnicas essenciais, como reanimação cardiopulmonar (RCP), desengasgo e outros procedimentos fundamentais para garantir a segurança das crianças. Além das instruções teóricas, houve demonstrações práticas para reforçar o aprendizado.

A secretária municipal de Educação, Cultura e Esporte, Sueli Marques, destacou a importância da capacitação para a segurança no ambiente escolar. “Garantir que nossos professores e colaboradores estejam preparados para agir em situações de emergência é uma prioridade. Esse treinamento visa a segurança e o bem-estar das crianças em nossas escolas.”

A capacitação atende à Lei Lucas (Lei nº 13.722/18), sancionada em 2018, que determina que escolas e estabelecimentos de recreação infantil tenham funcionários treinados em primeiros socorros. A lei foi criada após a morte do menino Lucas Begalli, de 10 anos, durante um passeio escolar e não recebeu atendimento imediato adequado.

Conheça o Caso Lucas

Lucas Begalli tinha apenas 10 anos quando perdeu a vida em uma excursão da escola que frequentava, em Campinas. Motivo: asfixia mecânica que ocorreu em questão de minutos. Ou seja, ele se engasgou com um pedaço de salsicha do cachorro quente que serviram no lanche. Mas não recebeu os primeiros socorros de forma rápida e adequada.

Lucas chegou a ser transferido em uma UTI móvel para o hospital, mas acabou falecendo. Ele sofreu sete paradas cardíacas em 50 minutos de tentativas de ressuscitação.

É possível que, se houvesse tentativas de reanimá-lo antes da chegada da UTI móvel, talvez ele estivesse vivo — o tempo nesses casos é um dos mais importantes fatores para a sobrevivência do paciente, pois os primeiros minutos são decisivos.

Fonte: Assecom / Fernando Dias

Joeber Garcia

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